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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pinga Fogo

A "prefeitura" está distribuindo um panfleto anunciando investimentos de R$ 15.000.000,00 em nossa cidade neste ano de 2008.
Cada cidadão deve guardar como ouro tal COMPROMISSO para que no final do ano de 2008, não sendo cumpridas as obrigações assumidas, poder até mesmo processar o administrador com base na Lei de Responssabilidade Fiscal.

Ninguem é obrigado a prometer alguma coisa, mas depois de prometido tem de cumprir.

Por ser ano eleitoral recomendo ao eleitor rigor com estas publicações:
  • Guarde os panfletos;
  • Verifique a execução das obras prometidas;
  • Notando que não haverá tempo hábil, notificar - POR ESCRITO - o Município a cumprir o a promessa; A notificação pode ser através de carta com AR (Aviso de Recebimento) ou através do Cartório de Registro de Documentos (em Pará de Minas no Ed. Serra das Piteiras)
  • Findo o ano - se não tiver cumprido a promessa - levar tal documentação (panfleto, notificação, etc.) ao Ministério Público - PROMOTOR DE JUSTIÇA - com as provas que a obra não foi realizada - FOTOS é uma boa prova.

Não deixe de participar da CIDADANIA, é fácil e contribui para o crescimento da cidade.

Justiça Administrada como Empresa Privada

Sempre dirigi-me aos juízes, desembargadores, promotores, delegados, serventuários em geral que trabalham na justiça como “colegas de trabalho” referindo-me ao fato de sermos ‘funcionários’ de uma grande empresa chamada JURISDIÇÃO.

Alguns não acatam bem a forma de tratamento em função da soberba advinda do cargo. Outros corroboram meu entendimento e apóiam a forma de tratamento sempre respeitando cada um do seu ‘setor’ de trabalho.

Digo que nossa empresa ‘jurisdição’ tem setores: aquele do juiz, outro do promotor, os serventuários, e nós advogados que levamos a matéria prima para ser tratada. O promotor, delegados, assistentes sociais moldam um pouco a matéria prima e o juiz dá o acabamento final.

Mas esta minha forma de ver era pessoal e poucos assim entendiam a justiça como empresa.
Mas em breve, juízes terão de cumprir metas mensais de produtividade, como em uma empresa privada. Este é o objetivo do Conselho Nacional de Justiça ao reunir dados de produtividade de todas as varas estaduais do país. O trabalho começou em fevereiro e até agora 66% dos juízes titulares das varas estão contribuindo com informações como o número de processos que julgam por mês, de ações distribuídas, total de audiências marcadas e realizadas, feitos arquivados e número de autos conclusos ao juiz há mais de cem dias.
O trabalho da Corregedoria do CNJ, comandado pelo ministro Cesar Asfor Rocha, é dividido em diversas fases. A primeira é reunir os dados. A segunda, cruzá-los para se chegar a um diagnóstico da Justiça estadual e traçar um cenário nacional. Isso para verificar o tempo médio em que juízes criminais, por exemplo, decidem, qual a demanda, as condições de trabalho de cada um, se faltam assessores e como é a estrutura física.
Para isso, todo dia 10 os juízes têm de atualizar as informações sobre o mês que passou. O país tem 9.554 varas. Destas, 6.367 já estão contribuindo com dados de sua produtividade. A expectativa é que em 20 dias todos os juízes já estejam recheando o banco de dados, de acordo com o juiz auxiliar da Secretaria da Corregedoria do CNJ, Murilo Kieling. Ele conta que as dificuldades de transmissão de informação se concentram em estados que têm problemas no acesso à internet.
Com os dados e relatórios nas mãos, o CNJ parte para a terceira fase do projeto, chamado de Justiça Aberta. A partir daí, serão estabelecidas políticas de gestão, com padrões de atendimento e metas. Nessa fase, as falhas no sistema ficarão mais visíveis. Murilo Kieling ressalta que não deixarão de ser levados em conta a complexidade das causas e o número de processos recebidos.
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, diz que todo o mecanismo de observação da produtividade e da fiscalização da prestação jurisdicional tem apoio da entidade. No entanto, teme a generalização na aplicação de metas de produtividade para juízes. Segundo ele, cada especialidade tem um ritmo. As peculiaridades precisam ser observadas, diz. As condições de trabalho, ressalta, também precisam ser levadas em conta.
Para Cezar Britto, presidente nacional da OAB, “conhecer em profundidade o ritmo de trabalho de cada um dos magistrados é importante para a fixação de um novo parâmetro administrativo nos tribunais”. A partir daí, diz ele, é possível remanejar juízes, criar ou extinguir comarcas e instaurar correições.
“Com estes dados, o CNJ pode tomar a dianteira no combate à morosidade evitando, principalmente, se transformar em um muro de lamentação de magistrados já que vai impor regras claras”, concluiu.
E assim, tratando a justiça como uma empresa privada, estabelecendo-se meta poderemos verificar quais os melhores funcionários, os setores em desacerto e tomar as medidas eficazes para melhorar a prestação do serviço: JUSTÇA.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pinga Fogo

Parque de exposições em Pará de Minas? Com dois estandes? Um do Sindicato e outro de carro, só e mais nada!



O que foi exposto ali: inflação no valor da entrada, shows aparentemente de playback, falta de banheiros femininos.



De agropecuária apenas uma heróica fazenda expôs algumas vacas.



Parque de exposição agropecuária de ‘vacas magras’.



Fica o alerta: Senhores granjeiros não repitam esta gafe na Festa do Frango!

Pinga Fogo

Parque de exposições em Pará de Minas? Com dois estandes? Um do Sindicato e outro de carro, só e mais nada!

O que foi exposto ali: inflação no valor da entrada, shows aparentemente de playback, falta de banheiros femininos.

De agropecuária apenas uma heróica fazenda expôs algumas vacas.

Parque de exposição agropecuária de ‘vacas magras’.

Fica o alerta: Senhores granjeiros não repitam esta gafe na Festa do Frango!

Suspense nos ares políticos

Em todo o cenário nacional já não se fala de outra coisa a não ser política. Todas as cidades já estão em polvorosa com o mês de outubro que já se aproxima. O banquete está posto.
Em Pará de Minas parece que alguns traumas do passado estão medrando os candidatos. Ninguém se anunciou como candidato até agora. Num silêncio aterrador o eleitorado vai ter de decidir de última hora. Boatos, disse-me-disse, fofocas são as únicas fontes de se saber quem é candidato a prefeito ou vereador na nossa cidade. Mas o trauma se justifica.
No passado todos os que entraram nas eleições cantando a vitória foram expurgados tão rapidamente quando anunciaram suas candidaturas. Agora o momento é de cautela. O tempero deve ser adicionado ao banquete de forma paulatina.
Lembremos que eleições anteriores o candidato de pé-no-chão (Silésio Mendonça) e que gastou vários pares se sapatos deu um banho nos demais concorrentes. Inácio Franco sempre entrava apontando seu poderio empresarial e gastou tempos para ser eleito. Tilili fez o que pode, mas para ser eleito foi a duras penas e forte apoio.
Alguns cidadãos até então desconhecidos da maioria da população estão anunciando que vão ser candidatos. Melhor dizendo: seus amigos anunciam suas candidaturas, mas os próprios cidadãos cotados ao paço municipal não se manifestam. Fortalece mais ainda o clima de insegurança e suspense. Ainda não levaram o galo ao fogo. Nosso banquete está em banho-maria.
Nas eleições estaduais passadas o empate técnico entre nossos dois deputados criaram um divisor de águas na cidade que fez as estruturas políticas da região se abalarem. Agora cada um dos deputados quer fazer seu prefeito em Pará de Minas e ainda arrebanhar algum município vizinho para o seu eleitorado.
Criada uma falsa calmaria a cidade de Pará de Minas, na verdade, está fervilhando como um caldeirão suculento. Encontros, articulações. Cada um esperando que o outro se manifeste para que então rearranje suas bases para combater o adversário. E assim o impasse continua. Parece briga de rua entre estudantes colegiais que ficam ameaçando quem vai dar o primeiro sopapo e a briga não sai nunca. O povo fica de fora esperando, olhando, tentando perceber algo, mas nada acontece e a vida continua.
Brevemente o cartório eleitoral vai anunciar o fechamento de suas portas para os registros, então, no último dia, na undécima hora, se formará uma fila. Ninguém vai querer ficar em primeiro lugar para ter a oportunidade de alterar algo quando primeiro registrar sua candidatura ao cargo de prefeito.
E parece que o clima de suspense está atingindo os candidatos à vereança. De uma infinidade de candidatos a vereadores apenas os míseros tradicionais “sempre-candidatos” já anunciam sua vontade de assumir o legislativo municipal.
Mas todo este fenômeno apontado acima pode ter um sinal de bondade: a concorrência de qualidade.
Entendo que cada uma das lideranças políticas quer fazer a melhor “chapa” para lançar aos nossos eleitores. Bom sinal. Com a concorrência neste patamar somente teremos os melhores nomes de cada um dos lados. Cada qual querendo apresentar o melhor possível. Sintoma agradável para um cenário político.
Nomes de primeira linhagem. Plataforma política de maior interesse à comunidade. Propostas políticas verdadeiramente boas para todos os cidadãos. Planos de gestão governamental com a finalidade de implementar todos os ramos da sociedade: saúde, educação, agropecuária, transito, segurança, etc..
Ou seja, os chefes da política paraminense estão preparando um saudável banquete para o eleitor. Temos de escolher o melhor ‘prato’. Algumas pessoas aventureiras vão apresentar pratos exóticos para nosso banquete eleitoral e devemos ter cuidado para não escolhermos uma futura indigestão.
Pelo fervor da água desta água já podemos imaginar o que haveremos de ter pela frente. Diante deste suspense cabe a nós rememorarmos o que já tivemos de engolir e não mais optar por um simples feijão-com-arroz.
Bom apetite.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Professor sem diploma

Em Pará de Minas estamos vendo pofessores sem capacidade alguma, e sem qualifcação alguma lecionando nas nossas escolas.
Sei de gente que lutou muito e está devidamente formado e com qualificações técnicas e acadêmicas (de nível superior) que por picuinhas e politicas escusas estão de fora para que os apadrinhados de uns estejam nos seu cabides de emprego.
Que vergonha prejudicar a educação de Pará de Minas em detrimento de gente boa de formação e a favor de meginhos votos nas eleições vindouras!

Dona de casa quer ser Política

Uma dona de casa aproximando-se de mim disse que reúne sozinha todas as qualidades necessárias a ocupar um “cargo” de “política”. Vendo naquela simplicidade uma grande firmeza no que dizia, pedi a ela que justificasse seu argumento. O que ouvi foi interessante. Pueril, mas ainda sim, interessante:

Uma dona de casa e seu esposo planejam a vida em comum; já o prefeito precisa planejar para uma cidade inteira.

Uma dona de casa precisa de uma casa para seus filhos; um político precisa resolver a questão habitacional de sua cidade.

Uma dona de casa está ligada a encontros de mães, pastorais da família, grupos de oração; o político participa de todos os aglomerados de pessoas que querem o bem da coletividade, El á deve participar ativamente.

A mãe de família precisa de dar conta de um primeiro emprego para seu filho; o político precisa desenvolver um parque industrial no seu estado e abrir vagas sem fim para absorver os desempregados e a nova mão-de-obra que surge.

A dona de casa não pode deixar seu filho morrer à míngua por causa de uma doença; o prefeito precisa de zelar pela saúde de todos os seus munícipes através da implantação de uma rede pública de saúde que a todos atenda pretativamente.

A mãe de família precisa levar seus filhos à escola, creche, faculdade; o político tem que estar com as escolas devidamente adequadas a receber toda a demanda estudantil de forma correta e com qualidade.

A dona de casa quer seu filho um grande atleta e desportista; o político deve se desdobrar em projetos de lazer que incentive o esporte e a cultura.

A mãe de família não dorme enquanto seu filho não volta para casa são e salvo da violência da cidade; o prefeito tem de dar conta de uma boa segurança aos cidadãos de sua cidade através de planos e projetos conjuntos com as chefias militares da região.

A dona de casa quer no final de semana poder divertir e ter o merecido lazer com seus filhos; o político tem de diuturnamente estar atendo ao desenvolvimento do turismo, incentivando-o, e possibilitando-o através de melhorias e investimentos aos usuários destes lazeres.

A mãe de família luta diariamente para que suas crianças tenham o de comer nas horas necessárias e que a alimentação seja de boa qualidade; o prefeito tem de estar atento à produção rural para crescer no mais que possível for, para incrementar o crescimento agrícola da região.

A dona de casa no final do mês fecha suas continhas estando em dia com todas as obrigações sociais, taxas, impostos etc.; o prefeito deve gastar com cuidado o que recebe e procurar minimizar para todos os impostos que tem controle.

A mãe de família preocupa-se em economizar tanto quando pode para construir seu barraquinho e ter uma casa própria; o político com o dinheiro do contribuinte deve dar o maior investimento possível á urbanização da cidade para que o crescimento seja ordeiro e sustentável e além do mais acessível a todos os cidadãos.

A dona de casa no mais das vezes sobrevive com um mísero salário mínimo; o prefeito deve com as verbas recebidas dar-lhes a correta destinação e angariar o maior número receita para as melhorias da cidade.

A mãe de família para a realização de todas estas tarefas tem a opinião e ajuda de seus demais entes familiares; um político tem assessores e secretários para auxílio em todas as suas diversas áreas de atuação.

A dona de casa com pulso forte educa seus filhos e lhes dá o direcionamento ético e moral para seguir; um prefeito tem de ser forte com seus subordinados quando necessário para o bem da cidade.

Assim foi discorrendo esta singela senhora para concluir que ela seria muito mais recomendável para tomar conta de um cargo político que várias das figuras que atualmente encontram-se no poder.

Sua manifestação fez-me pensar que realmente não é má idéia uma dona de casa na direção de um ente da federação (estado ou município). Mesmo porque depois de longos anos de presidências republicanas comandadas por artífices políticos, por socialistas e outras raposas velhas de carreira, quando o Brasil ficou sob a direção de um operário não podemos negar que nossa situação mudou para melhor. O operário que nos lidera hoje, tal qual a dona de casa, tratou do país como tratava seus afazeres de empregado sindicalista. Tirou-nos de uma dívida externa, cresceu a economia, diminuiu o ‘Risco Brasil’ levou-nos ao grupo dos grandes do planeta, e por fim, somos um país para excelentes investimentos em todos os ramos. As bolsas de valores atualmente não param de superar seus índices. Esta dona de casa que não tem vinculação nenhuma com políticas e politiqueiros pode ser uma opção para uma boa reforma política nacional. Pena que durante o dia, em sol de maio, é necessário uma lanterna para encontrar tal pessoa com esta disposição.