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terça-feira, 14 de abril de 2009

Arma de fogo e seu uso consciente

Sim! É possível usar uma arma de fogo de forma consciente e correta! Escrevo esta frase inspirado numa série de noticias veiculada ultimamente em nossa região envolvendo armas de fogo.

Aqui no Jornal Diário e no site do JC Notícias (Rádio Espacial FM) foi possível verificar algumas ocorrências interessantes que merecem comentários e de cada uma tirar as conclusões:

PRIMEIRA: Vendedor é morto com tiro de espingarda desferido pelo cunhado. Caso de família. O cunhado advertindo severamente o filho chegou a dar um soco no jovem achando que este tipo de violência educa uma criança. Este indivíduo já demonstra ser dado á violência gratuita e desmedida. O vendedor, vendo o exagero da situação apartou a luta paterna. Não bastasse tal educação em braço de ferro o “cunhado” se arma com uma espingarda e depois de passar algum tempo mata o vendedor que agiu anteriormente em defesa do menor. Certamente este menor irá conviver com uma péssima imagem do pai que o educa com agressões através de socos e de um destemperado que diante de uma discussão familiar põe fim a questão utilizando-se de um ponto final chamado morte.

SEGUNDA: Produtor rural tenta matar açougueiro com dois tiros, mas arma falha na hora H. Neste caso por sorte a arma negou fogo. Sorte do açougueiro. Errado em seu comportamento de bêbado este produtor rural não admitiu ser advertido pelo açougueiro. O simples fato de estar embriagado já é motivo para ser severamente advertido. A embriaguês é comum hoje em dia, mas deve ser mantida em locais e recintos destinados a tal postura. Pessoas com o tino para o alcoolismo não devem possuir armas de fogo. É uma irresponsabilidade sem tamanho. Ficar bêbado não é crime. Contudo, ter uma arma e o hábito de beber é um disparate. Sorte a arma não prestar.

TERCEIRO: O tiroteio de papagaios. Um caso clássico de legítima defesa! João e Márcio brigavam. Francisco e seu filho passam pelo local. Márcio empurra Francisco e lhe dá um tiro. O filho (menor com apenas 16 anos) de Francisco vendo o pai alvejado pelo tiro tenta conter Márcio e também leva um tiro. O pai do menor vendo-se baleado e o filho igualmente atingido, saca sua arma e dá um tiro no peito de Márcio e o mata. Aqui a arma foi utilizada de forma correta e não há que se repreender a ação de Francisco que na tentativa de salvar sua vida já em perigo com o tiro que levou no rosto, e ainda no cuidado de salvar a vida de seu próprio filho, igualmente baleado por Márcio sacou sua arma que até aquele momento não tinha sido utilizada e no calor do tiroteio até então promovido exclusivamente por Márcio, se defende. Defendeu com um único tiro certeiro. Um caso destes pode ser levado aos bancos das faculdades de direito como sendo um belo exemplo de legítima defesa.

Matar uma pessoa não é solução para nenhuma situação que se depare uma pessoa. Nos dois primeiros casos apresentados matou-se e tentou matar por motivos extremamente fúteis e a lei haverá de repreender severamente a ação de ambos. Já no terceiro, a própria lei reconhece que estando uma pessoa com a vida em risco ela pode cometer o ato extremo quando não existe outra forma de agir.

Uma coisa é certa, arma de fogo foi feita para portar e usar em casos de extrema necessidade. Não para pais que não sabem educar e bêbados irresponsáveis. Lembremos ainda que foi notícia nacional aquele motoqueiro que furando um bloqueio de manifestantes furiosos numa determinada estrada foi contido pela turba que até lhe derrubou da moto. Este cidadão deu um tiro para o alto e ninguém mais se aproximou dele e ele tomou seu caminho livremente. Isto é uso consciente de uma arma de fogo.

A foto é uma campanha do Movimento Viva Brasil em prol do consciente uso das armas de fogo.

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