Eis que não as tenho
Somente na aflição vou e venho
Com respostas rápidas até desdenho
Sinto-me insto a não aceitar
Na súplica do pedinte, algo a acalhar
Quando de frente com o fato passo a falar
Pode estar tudo errado
Por um momento desesperado
As portas não se abrem
Fico a divagar pensamentos
Brotam atos sem sentimentos
Falar coisa sem alinhamentos
Ouço o que pedes
Pareço ser assintomático
Crivam-me de sistemático
Meu rigor é matemático
Quero me abrir e não consigo
De um jeito ou de outro, quero-me comigo
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